A origem do crochet está envolta em algum mistério. Os historiadores não sabem muito bem como nem quando surgiu. A hipótese mais consensual é que o crochet tenha origem na península arábica e que tenha chegado à Europa - entrado por Espanha - através das trocas comerciais no Mediterrâneo.

Apesar de se pensar que pode ter origens pré-históricas (anterior à escrita), o crochet só é conhecido desde o século XVI e conheceu o seu maior desenvolvimento no século XVIII em França. O termo crochet vem do francês medieval croc e do nórdico antigo krokr que significam gancho.


Materiais

Para fazer crochet só precisamos de um fio e de uma agulha. Utensílios auxiliares são uma tesoura para cortar as pontas, uma agulha de tecelagem para os remates, marcadores para alguns trabalhos mais complexos e uma fita métrica para medir as amostras.


Agulhas

As agulhas de crochet têm só um bico em forma de gancho e podem ter diversas medidas, desde as mais finas adequadas para fazer rendas (a partir de 0,5mm), passando pelos calibres mais comuns (entre os 3,5mm e os 6,00mm) às mais grossas - chamadas agulhas jumbo - usadas essencialmente para trabalhos decorativos ou statement pieces (a partir de 15mm até aos 25mm ou 30mm).

As matérias-primas podem ser quase infinitas: existem agulhas de madeira (bambu, nogueira, faia, cerejeira ou jacarandá), de aço, de alumínio ou de plástico, só para citar algumas.



Fios

Os fios podem ser de diferentes materiais. Podem ter origem animal: merino, seda, iaque, mohair, alpaca, lama; vegetal: algodão, linho, cânhamo, bambu; podem ser de papel, nylon, juta, plástico e até podem ser feitos de desperdício têxtil como é o caso do trapilho.